Harmony

Em 2019, após uma revolta nos EUA e uma subsequente guerra nuclear global, a humanidade foi dizimada por uma catástrofe chamada “The Maelström”. Meio século depois desse evento cataclísmico – para preservar a humanidade – a Organização Mundial da Saúde (OMS) assimilou progressivamente o poder político mundial e redefiniu completamente a sociedade: as pessoas agora são consideradas recursos públicos e têm a garantia de uma vida mais feliz. O desenvolvimento acelerado da medicina, da tecnologia de nanomáquinas e da realidade aumentada promove essa maior devoção à saúde humana.

Sufocada pela excessiva bondade da sociedade japonesa, a estudante do ensino médio Miach Mihie decide se opor aos valores sociais que considera desumanizantes antes que o sistema de vigilância de implantes de saúde WatchMe seja ativado no dia em que ela completa 18 anos. Miach planeja se matar com dois de seus amigos, Tuan Kirie e Cian Reikadou. No entanto, Cian trai o pacto em desacordo com as intenções de Miach, permitindo que Tuan sobreviva à sua tentativa de suicídio, ao contrário de Miach, que é declarada morta.

Treze anos depois, agora uma inspetora de alto escalão da Helix – uma organização afiliada à OMS para monitorar conflitos militares – Tuan é enviada de volta ao Japão depois que suas atividades de contrabando de drogas na zona de guerra do Níger são descobertas pelo inspetor sênior da Helix, Oscar Stauffenberg. Em seu primeiro dia de volta ao país do qual tentou fugir, milhares de pessoas cometem suicídio simultaneamente. Tuan agora está encarregada de investigar essa onda de suicídios em massa e expor as causas do crime.